quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Os cem anos de Lawrence Durrell




Durante uns dias vamos celebrar o centenário de Lawrence Durrell. Donde, o destaque - literário e gastronómico - vai para a Grécia e o Egipto.
Lawrence Durrell nasceu em 1912, na Índia. A sua primeira verdadeira obra literária foi The Black Book, que apareceu em Paris em 1938, sob a égide de Henry Miler e Anaïs Nin, e que foi elogiada por T. S. Eliot.
A Grécia, o Egipto e, mais tarde, a Provence, foram os lugares que mais influenciaram a vida deste homem que se afirmava cosmopolita, em vez de britânico.
O primeiro dos livros sobre as ilhas, Prospero's Cell, é um guia sobre Corfu, escrito em 1945. O título - inspirado na personagem de A Tempestade, de Shakespeare - é já bastante ilustrativo da visão de Durrell desta ilha iónica.
Seguiram-se Reflections on a Marine Venus, sobre Rodes, e Bitter Lemons, sobre Chipre.
O relato dos seus anos na Grécia foi publicado sob o título de The Greek Islands.
O tempo que passou no Egipto esteve na origem daquela que é considerada a sua obra-prima: Quarteto de Alexandria. Alguém disse que ninguém se pode ter apaixonado verdadeiramente sem ter lido Justine, o primeiro dos volumes da tetralogia.
Quarteto de Alexandria foi terminado já no sul de França, onde Durrell escreveu ainda O Quinteto de Avignon e Caesar's Vast Ghost, este último com as suas reflexões sobre a história e a cultura da Provença, e que inclui também alguns dos seus poemas. Este livro surgiu pouco antes da sua morte, em 1990.

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