quarta-feira, 30 de novembro de 2011

La Parisienne, de Ines de la Fressange

Ines de la Fressange (de nome completo Ines Marie Lætitia Églantine Isabelle de Seignard de La Fressange), conhecida modelo - foi mesmo a primeira a assinar um contrato de exclusividade com a Chanel -, designer de moda e de perfumes e aristocrata francesa, tem um livro sobre a Paris mais trendy, cheio de dicas fantásticas sobre onde comprar roupa, onde comer, onde tomar café, etc. E tudo como uma verdadeira parisiense. O charme e a sensualidade da capital francesa em "La Parisienne", escrito em parceria com Sophie Gachet, jornalista da Elle. Chegaram ontem e já só temos 3 exemplares.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Abertura nos feriados de Dezembro

Palavra de Viajante estará aberta nos dias 1 e 8 de Dezembro, no horário habitual das quintas-feiras: das 10h às 19h. Assim, poderá fazer aqui as suas compras de Natal e até descansar um pouco enquanto toma algo no Café do Viajante.

sábado, 26 de novembro de 2011

Uma festa para os sentidos

Feast for the Senses. A Musical Odyssey in Umbria, de Lin Arison e Diana C. Stoll, é um livro lindíssimo, acompanhado de 3 DVD, e que resultou de um projecto promovido por Arison, envolvendo músicos da New World Symphony orchestra.

Parte livro de memórias, parte diário de viagem, o livro apresenta locais, gastronomia, artesanato e mútiplos festivais, que tornam a Úmbria uma das mais fascinantes e belas regiões de Itália, e um precioso cenário para os concertos dos elementos da orquestra (como igrejas e palácios).


Relato muito pessoal e sentido de uma viagem marcante e de aprendizagem, numa fase mais avançada da vida, este livro segue-se a Travels with Van Gogh and the Impressionists, centrado nos artistas que a ajudarm a ultrapassar a morte do marido, Ted Arison, fundador das Carnival Cruise Lines.


A Úmbria continuará em destaque na Palavra de Viajante até 3 de Dezembro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Michael Palin nas pegadas de Hemingway

Michael Palin lançou-se na pista de Ernest Hemingway, desde a infância em Oak Park, Illinois. O livro "Hemingway Adventure" - que na Palavra de Viajante está presentamente ao lado de "As Verdes Colinas de África",de Hemingway - narra essa viagem aos locais que o escritor e jornalista norte-americano percorreu ao longo da sua intensa vida, tais como Itália (onde conduziu ambulâncias durante a I Guerra Mundial), Paris (onde foi influenciado pela "Geração Perdida", nome dado por Gertrude Stein à comunidade de escritores e artistas expatriados na capital francesa nos anos 1920), Espanha (a Guerra Civil e a paixão pelas touradas, logo desde a primeira a que assistiu, em 1923, em Pamplona), Key West e Cuba (onde teve residência permanente nos anos 1930 e 1940), até ao Oeste Americano e, naturalmente, passando por África, que tanto o cativou.



Fica aqui um excerto da Introdução, de Palin:

Hemingway's world was close and uncomfortable and itchy and sweaty and frequently exhausting. It was, I felt, the real thing. To experience it would require the ability to absorb a little punishment, it would demand an open mind and a degree of recklessness. But it could and should be done. This stuff was too good to be wasted on exams, I must be bold and fearless and go out there and do it for myself.

domingo, 20 de novembro de 2011

Trufas aos molhos

Esta coisa estranha (foto de Raf Cassert / The Associated Press), que parece um singelo tubérculo ou uma pedra vulcânica, é - segundo a wikipédia - uma trufa ou túbera, corpo frutífero subterrâneo da espécie de Tuber, um género de fungos.
A variedade branca, a mais apreciada, chega a valer mais de 10 mil euros por quilo.
Como a Úmbria é famosa pelas suas trufas (nela concentra-se 80% da produção do país), na Palavra vamos ter trufas ... de chocolate, espécie igualmente apreciada, mas mais em conta!

Umbria al fresco

Palavra de Viajante vai iniciar uma nova quinzena de destaques: do extremo sul do continente americano passamos para a Úmbria, região italiana de diversos prazeres: paisagens campestres, belas vilas e aldeias no topo de colinas, frescos absolutamente extraordinários em Assis (de Giotto e de Pietro Lorenzetti) e Orvieto (de Luca Signorelli), trufas, enchidos, vinhos, festivais (como o Umbria Jazz no final do ano), e, claro, o famoso chocolate de Perúgia.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tim Butcher no trilho de Graham Greene

"À Caça do Diabo", de Tim Butcher, é o relato de uma viagem apaixonante, feita no trilho da célebre viagem de Graham Greene por África, em 1935, e imortalizada em "Journey Without Maps. Tim Butcher é jornalista e acompanhou os principais conflitos recentes, incluindo a Bósnia, o Kosovo, o Iraque, a Argélia, a Serra Leoa e o Líbano.
"Durante muitos anos, a Serra Leoa e a Libéria foram países demasiado perigosos para serem visitados. Tim Butcher introduz-se no coração desta zona de combate e depara-se com a destruição provocada por milícias anárquicas e meninos soldados, por uma violência brutal, pelos diamantes sangrentos e as máscaras que guardam os segredos espirituais de remotas comunidades da selva."
Na Palavra de Viajante, encontra este livro e o de Graham Greene, com prefácio de Tim Butcher. O título do livro refere-se ao facto de, na altura, não haver mapas do interior da Libéria; um mapa do governo dos E.U.A. continha apenas um espaço em branco e a palavra "canibais".

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Viagem ao Irão

Recentemente, duas pessoas vieram à procura de livros sobre o Irão. Se para alguns este é um destino insólito, Palavra de Viajante vem chamar a atenção para a beleza do país e a riqueza do seu património, ou não tivesse uma história cheia e deslumbrante.
Ficam aqui dois títulos: "Iran. Empire of the mind", de Michael Axworthy, que descreve a história do país de Zoroastro - versão grega do nome de Zaratustra - à actualidade (Penguin, 12,23€) e "Terraços de Teerão", de Mahbod Seraji, romance que tem lugar em 1973/74, período de transição no país (Editorial Presença, 16,90€).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sábado homenageamos São Martinho. Estejam atentos.

Para além da natural associação da época, São Martinho é também santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos restauradores (hoteis, pensões, restaurantes), dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados... dos cavalos, dos gansos, e orago de uma série infindável de localidades de Beli Benastir, na Croácia, a Buenos Aires, na Argentina passando, também, por inúmeros locais em Portugal.
Ao lado, São Martinho e o Mendigo, de El Greco (1597/99), que está na National Gallery of Art, em Washington, nos Estados Unidos da América.
Se quer saber mais sobre um dos mais populares santos (já na França da Idade Média), que antes de se converter ao Cristianismo era soldado nas legiões do Imperador Juliano, vá a http://smartinho.blogspot.com/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Terra do Fogo e Antártida em destaque

Durante duas semanas vamos dar especial atenção à Terra do Fogo e à Antártida. Para abrir o apetite, fica aqui um link:

http://www.tierradelfuego.org.ar/v4/

O Douro continuará a acompanhar-nos - em particular no que respeita ao vinho servido no nosso café - enquanto durar este destaque do fim do mundo.




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pela Calada da Noite

Uma contribuição de dois viajantes, Fátima Pereira e José Alberto, à Palavra de Viajante, que queremos deixar aqui, agora que terminou o destaque de Istambul:

"As rodas no avião da Turkish Airlines beijam o asfalto, eles juntam os seus lábios, sorriem, acabam de pisar solo turco. Do imaginário sonho longínquo fez-se realidade presente, chegaram a Istambul.
A noite chegara e com ela a misteriosa cidade escondeu-se por detrás de um ambiente de sonho e de lenda. Os dois viajantes deambularam pelo bairro Beyoǧlu, numa íngreme colina a norte do Corno de Ouro, ao acaso, pelo passado e pelo presente da cidade. Por entre uma multidão infinita foram sugados por toda a Istiklâl Caddesi, uma rua comprida de lojas, restaurantes, mesquitas, bares, música ao vivo, uma artéria estreita onde um eléctrico antigo faz o seu percurso, mas a
pé é mais estimulante e belo, principalmente de mão dada.
Na manhã seguinte as nuvens misturaram-se com a ondulação do Bósforo, num azul ténue e esverdeado. Embarcam no cais de Eminönü, num ferry praticamente só para eles, onde o Aynacioģlu os levou a navegar rio acima, num maravilhoso cruzeiro unindo os lados asiático e europeu. Neste observaram o Palácio de Dolmabahçe, um opulento palácio barroco do século XIX, um símbolo da grandiosidade otomana; passaram pela Ponte do Bósforo e uma outra, mais estreita, a Fatih Sultan Mehmet, e pela imponente Fortaleza da Europa, construída em 1452 como prelúdio da invasão de Constantinopla. Já de regresso, pela margem asiática, viram o Palácio de Beylerbeyi, as Mesquitas de Ískele e Semsi Paşa e passaram junto da Torre de
Leandro, um ilhéu na costa de Üsküdar, a chamada torre branca, datada do século XVIII. No maior dos sossegos e descontracções, regressaram a terra segura.
Nos dias seguintes fizeram mais de 2 mil quilómetros, entre Ankara, Capadócia, Konya, Pamukkale, Éfeso e Izmir. Regressaram a Istambul, num fim de tarde, onde alfarrabistas idosos, barbeiros, marinheiros, crianças, mulheres de lenço islâmico, músicos ou mendigos, vendedores de postais ilustrados e de lâminas de barbear, de pãezinhos de sésamo, de milho amarelo vivo ou melancia vermelha, de mexilhões recheados, de lenços de papel, de pantufas, de facas e garfos, de gelados, de artigos de mercearia, de brinquedos, de água, de soda, xaropes, de doçarias, vendedores de grão-de-bico, de gomas, de chás, ou de esperanças, pareciam estar sempre no mesmo sítio há mais de uma centena de anos com o seu sorriso sempre juvenil. Despediram-se da beleza dos bairros que moram à beira do Bósforo, dos piqueniques dominicais, dos jardins recheados de tulipas, dos mercados e bazares, dos encantos singulares, dos menus dos restaurantes, das multidões apertadas, dos homens pescando na ponte de Galata, dos olhares vigiantes estendidos entre os minaretes na Praça de Sultanahmet.
Não tiveram tempo para tomar o pulso à cidade, à capital do mundo, às ruelas, aos becos, às praças, às cores, aos aromas e aos sons de Istambul.
O seu mistério permanecerá até ao dia em que voltarem como se fossem dois viajantes
istambulenses…

sábado, 5 de novembro de 2011

Viver e Sentir o Melhor de Portugal

Acabadinhos de chegar: Viver e Sentir o Melhor de Portugal. Uns guias que surgiram do sonho de um luso-brasileiro que ama Portugal. Otávio Gomes vive cá há onze anos e conhece profundamente o nosso país. Ao ponto de ser constantemente abordado por amigos para fazer roteiros para os seus dias de estadia em Portugal.


Muito completos e com informação actualizada, custam 38 € e incluem um CD com músicas originais, um cartão que dá acesso a diversos descontos e um mapa de Portugal Continental, Açores e Madeira.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fotos procuram-se

No final desta semana vamos mudar de destaque estrangeiro: Istambul, cidade de encontro de culturas vai dar lugar à Terra do Fogo e à Antártida.
Deixamos aqui o pedido de envio de fotos destas regiões. A ideia é escolhermos uma ou duas e colocarmos na livraria, com os devidos créditos, naturalmente.
Falem connosco, se tiverem alguma!