sexta-feira, 16 de março de 2012

A propósito de "O Murmúrio do Mundo", de Almeida Faria

François Pyrard (1578-1621), nascido em Laval, parte do porto francês de Saint-Malo, na Bretanha, a 18 de Maio de 1601. Naufraga nas Maldivas, onde é feito prisioneiro. Após 5 anos, chega finalmente à costa indiana. Após uma longa estadia em Goa, é enviado para Lisboa para ser julgado por espionagem. Fortes tempestades obrigam o navio a desviar o curso para São Salvador da Bahia, de onde seguirá para a Galiza, chegando finalmente a La Rochelle a 5 de Fevereiro de 1611.
Este primeiro relato francês sobre as Índias é um grande clássico da literatura de viagem e, como recorda Almeida Faria no recente (e interessantíssimo) "O Murmúrio do Mundo" (Tinta-da-China), o mercador francês, nas mais de cem páginas que dedicou a Goa, considerou que o Convento de São Francisco de Assis era o mais belo e rico do mundo e que a Rua Direita, com mais de mil e quinhentos passos, estava cheia de luxuosas lojas e tendas.

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