

O livro do escritor russo agora radicado em França já teve edição portuguesa, na Difel ("No Tempo do Rio Amur"), mas agora já é difícil - se não impossível - de encontrar. É uma história belíssima de três adolescentes que sonham com o amor e com o Ocidente, no meio dos três elementos fundamentais que caracterizam Svetlaïa, uma aldeia da Sibéria, perdida nas margens do rio Amur: o bosque, o dourado e a sombra fria dos campos.
Quanto ao livro de Ferreira de Castro, retrata a vida dura de Horácio, que abandona a pastorícia na Serra da Estrela para ir trabalhar nas fábricas da Covilhã, onde o espera outro tipo de dificuldades.
E o clássico do Nobel da Literatura (1958) - que muitos retêm mais graças ao filme de David Lean, com Omar Sharif e Julie Christie - em que a personagem Lara dá corpo, de forma admirável, à doçura, à alegria e à força, características que se vêem com tanta frequência nas representações da mulher russa, em particular, e eslava, em geral.
Três óptimos romances para ocupar estas noites frias (ou em qualquer outra circunstância).
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