segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Crónica de Belgrado


Dia 15 (II)
9 de Agosto de 2010
Em Belgrado há uma casa-museu do Prémio Nobel da Literatura, Ivo Andric (1892-1975), autor de um dos mais fabulosos livros sobre a convivência entre as culturas nesta região conturbada dos Balcãs, felizmente traduzido para português numa bela edição da Cavalo de Ferro: A Ponte sobre o Drina. No site da editora há uma descrição de abrir o apetite: http://www.cavalodeferro.com/index.php?action=product_info&products_id=128

Andric viveu em Belgrado grande parte da sua vida, a sua cidade de eleição, apesar de ter nascido em Travnik, na actual Bósnia. Belgrado, não sendo uma cidade bonita, tem partes e aspectos muito interessantes que a tornam, simultanemente, cosmopolita e aldeia grande, buliçosa e acolhedora e onde há bairros com inúmeros restaurantes, cafés e bares, todos com agradáveis esplanadas, convivendo pacificamente (sem ruído nem mobiliário de plástico) com moradores, e mercearias abertas 24 horas por dia.

Muito típicas são as kafanas, uma espécie de tasca (o que os franceses denominariam de bistrot local), com óptima comida a preços fantásticos. Ao contrário do que se possa pensar, não são nada turísticas, havendo até algumas cujo menu só existe em sérvio.

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