31 de Agosto de 2010
As palavras do título são de Stendhal e referem-se a Narbonne que se revelou uma excelente opção para passar a noite, justificando um passeio matinal, com visita obrigatória ao mercado coberto (considerado um dos melhores de França e com a particularidade de nele se poder almoçar) e ao centro histórico. Para mais, tem rápido acesso da auto-estrada e, não sendo demasiado grande, facilita a descoberta de um local central para ficar.
Um canal navegável - e braço do Canal du Midi - confere à cidade um agradável e fresco ambiente. No centro histórico, uma imensa e inacabada catedral, cuja construção teve início em 1272, deixa o visitante algo boquiaberto, lembrando vagamente as ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, mas em gigantesco. No interior, uma bela tapeçaria com uma Anunciação. Como curiosidade, refira-se que o 2º acto da ópera de Verdi, Don Carlos, tem lugar no claustro desta catedral que, com o antigo Palácio dos Arcebispos (hoje ocupado pela Câmara Municipal e por museus), constitui um monumental conjunto.
Como o caminho para casa ainda é longo, escolheu-se para pausa nocturna a localidade espanhola de Sigüenza, em plena Rota do D. Quixote e da qual se lavrará crónica no dia de amanhã.
Sugiro que de Sigüenza sigam para San Sebástian, depois Barcelona, depois Bilbau, depois Carcassone, etc. Não regressem já ao trabalho! Eu regressei hoje e já estou com vontade de dar a volta ao mundo!
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