sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Si non è vero, è ben trovato



Já muito se escreveu (e continua a escrever) sobre as viagens do veneziano Marco Polo, em particular sobre a veracidade do que descreveu, dos lugares por onde afirma ter andado e das gentes com que se cruzou.
Totalmente verdadeira ou contendo uma boa dose de imaginação, é inegável que é uma excelente história, para mais atravessando países a que só no século XX os ocidentais começaram a ter mais acesso (nomeadamente a Ásia Central).
Na Palavra de Viajante temos dado algum destaque a estes lugares - a Rota da Seda continua a ser fascinante - e o resultado é uma cadeia quase infinita de livros, uns rementendo para os outros, num contínuo algo encantatório.
Recentemente, uma cliente contou-nos que a última viagem que a sua mãe fizera (hoje ainda viva e, então, com 86 anos!) fora precisamente a Rota da Seda.
700 anos depois, o fascínio permanece. E há livros que em muito contribuem para tal. Ficam aqui dois, uma preciosa edição em inglês (com fabulosas ilustrações, apetece mergulhar a fundo naquele tempo e naquele espaço), e a edição portuguesa da Assírio & Alvim (que nos permite concentrar no texto).

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