Para Edward Said, autor de O Orientalismo, esté é um livro brilhante.
Usando o método de Xerazade, o narrador de A Porta do Sol tece um longo e contínuo fio de histórias com que pretende resgatar a vida de um homem.
"O escritor libanês Elias Khoury (n. 1948) é um dos poucos autores árabes que suscita interesse por parte da imprensa ocidental. Romancista e dramaturgo, professor em Nova Iorque (Columbia) e na Universidade Americana de Beirute, iniciou em 1975, depois de ter participado na guerra civil do Líbano, uma obra literária praticamente desconhecida em Portugal. A Porta do Sol, traduzido a partir da versão francesa, acaba de chegar às livrarias. O livro narra o êxodo dos palestinianos entre 1947 e 1950, quando cerca de 700 mil palestinianos deixaram a Galileia. Foi Edward Said que o recomendou aos editores americanos, e esse gesto vale por todos os prémios." Eduardo Pitta, Sábado
Aqui na livraria, A Porta do Sol está em destaque, mesmo ao lado da reedição acabadinha de sair de Reflections on Exile & other literary & cultural essays, do próprio Said.
Entre os diversos textos, relembramos o que escreveu sobre o Cairo e Alexandria, comparando estas duas cidades egípcias, por contraponto com os respectivos passados, e concluindo que a Alexandria de Durrell e de Kavafis desapareceu sem deixar rasto.
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